segunda-feira, 30 de maio de 2011

Consciência Coletiva "Conceito"

                      A consciência coletiva, segundo Durkheim expressa a combinação da pluralidade de indivíduos, é uma coisa que é maior do que o indivíduo, é aquela sensação de comunhão ou de coletividade que se estabelece dentro do grupo e que a partir dessas convenções gerais, que começam a aparecer ordem, regras, normas, princípios, que depois vão ser seguidos por todos ou no mínimo pela maioria. É por isso que pode-se dizer que a consciência coletiva é um conjunto de crenças e sentimentos comuns aos membros de grupo é aquela sensação de comunidade e de sociedade. A consciência coletiva emana dos indivíduos, e ela ganha vida própria, uma vez que a consciência coletiva se estabelece, ela começa a pairar sobre os indivíduos, é ela que vai começar a indicar aos indivíduos o que deve ser feito. O que era Leviatã em Hobbes? Era a representação coletiva de alguma coisa que pairava sobre as mentes dos indivíduos, que estava lhe controlando, orientando, lhe conduzindo para algum lugar, através da espada, então, aquela sensação de dever fazer não de um indivíduo mandado por outro, mas o Estado para todo mundo. Essa é a concepção que Durkheim tem, a aconsciência coletiva é algo maior do que os indivíduos, ela transcende, ela surge com a resposta as necessidade coletivas que existiam. É a partir da consciência coletiva que vai surgir a sociedade, ou seja, a sociedade é um reflexo da consciência coletiva daqueles indivíduos, é a partir dela que vamos ver noções de valores, princípios, normas, de ordem, de sanção, então a consciência coletiva é que dá origem à sociedade. É crucial entender essa distinção entre a consciência individual e consciência coletiva, pois essa é a base para entender todo restante da concepção de Durkheim da sociedade.
Então, algumas observações têm que ser feitas, a primeira é que a consciência coletiva não é a soma das consciências individuais. A consciência coletiva é de natureza diversa da consciência individual, não são a mesma coisa, consciência coletiva é maior, transcende os indivíduos é por isso, que quando a gente fala em sociedade, falamos como se fosse uma entidade a parte, dizendo, porque que as coisas são assim? Porque a sociedade quer que seja assim! Ou a sociedade está doente! A sociedade está se perdendo! Quem é a sociedade? Somos todos nós? Muita gente normalmente fala da sociedade como se fosse uma unidade a parte, que está acima da gente. A sociedade é aquela sensação que você tem quando fala assim: o que vão pensar de mim se eu fizer isso? Eu queria fazer tanto assim, mas não posso! Sabe aquele limite aquela coisa que fala ao seu ouvido, feito aquele grilo falante do Pinóquio? Não! Por aí não! Só por aqui! Isso pode! Isso não poode! É a sociedade falando com a gente, é a consciência coletiva que transmite sentimentos, crenças e valores que a gente passa a comungar, é comum a gente. É por isso, que Durkheim usou o conceito coletivo e não de geral. Por quê? Porque coletivo é diferente de geral. Algo que é coletivo, é comum a todos os integrantes de um grupo, ou no mínimo a maioria desse grupo, é algo comungado, algo coletivo é algo que é comum. Então tudo que é coletivo, pode ser classificado automaticamente como sendo geral. Mas nem tudo que é geral é coletivo

Fonte: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20081209095505AATHQsL

Humildade! "Pensamento"

Humildade vem do Latim humus que significa "filhos da terra". Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas ... Virtude que nos dá o sentimento da nossa fraqueza e que proporciona a consciência das nossas próprias imperfeições A retidão curvada,usar de autocrítica, mostrar capacidade de aprender e de reconhecer falhas.A verdade alivia mais do que magoa. E estará sempre acima de qualquer falsidade como o óleo sobre a água.Portanto reconhecer que erramos não significa que somos fracos,mas sim que temos humildade de assumir e principalmente de aprender com nossos proprios erros.

domingo, 29 de maio de 2011

Texto para esclarecimento dos leigos no assunto!

O termo RAP significa rhythm and poetry ( ritmo e poesia ). O RAP surgiu na Jamaica na década de 1960. Este gênero musical foi levado pelos jamaicanos para os Estados Unidos, mais especificamente para os bairros pobres de Nova Iorque, no começo da década de 1970. Jovens de origens negra e espanhola, em busca de uma sonoridade nova, deram um significativo impulso ao RAP. O rap tem uma batida rápida e acelerada e a letra vem em forma de discurso, muita informação e pouca melodia. Geralmente as letras falam das dificuldades da vida dos habitantes de bairros pobres das grandes cidades. As gírias das gangues destes bairros são muito comuns nas letras de música rap. O cenário rap é acrescido de danças com movimentos rápidos e malabarismos corporais. O break, por exemplo, é um tipo de dança relacionada ao rap. O cenário urbano do rap é formado ainda por um visual repleto de grafites nas paredes das grandes cidades. No começo da década de 1980, muitos jovens norte-americanos, cansados da disco music, começaram a mixar músicas, e criar sobre elas, arranjos específicos. As músicas de James Brown, por exemplo, já serviram de base para muitas músicas de rap. O MC ( mestre-de-cerimônias) é o responsável pela integração entre a mixagem e a letra em forma de poesia e protesto. É considerado o marco inicial do movimento rap norte-americano, o lançamento do disco Rapper’s Delight, do grupo Sugarhill Gang. Entendendo o Rap Geralmente, o rap é cantado e tocado por uma dupla composta por um DJ ( disc-jóquei ), que fica responsável pelos efeitos sonoros e mixagens, e por MCs que se responsabilizam pela letra cantada. Quando o rap possui uma melodia, ganha o nome de hip hop. Um efeito sonoro muito típico do rap é o scratch (som provocado pelo atrito da agulha do toca-discos no disco de vinil). Foi o rapper Graand MasterFlash que lançou o scratch e depois deles, vários scratchings começaram a utilizar o recurso : Ice Cube, Ice T, Run DMC, Public Enemy, Beastie Boys, Tupac Shakur, Salt’N’Pepa, Queen Latifah, Eminem, Notorious entre outros. Anos 80: auge do rap e mudanças Na década de 1980, o rap sofreu uma mistura com outros estilos musicais, dando origem à novos gêneros, tais como: o acid jazz, o raggamufin (mistura com o reggae) e o dance rap. Com letras marcadas pela violência das ruas e dos guetos, surge o gangsta rap, representado por Snoop Doggy Dogg, LL Cool J, Sean Puffy Combs, Cypress Hill, Coolio entre outros. Nas letras do Public Enemy, encontramos mensagens de cunho político e social, denunciando as injustiças e as dificuldades das populações menos favorecidas da sociedade norte-americana. É a música servindo de protesto social e falando a voz do povo mais pobre. Movimento Rap no Brasil O rap surgiu no Brasil em 1986, na cidade de São Paulo. Os primeiros shows de rap eram apresentados no Teatro Mambembe pelo DJ Theo Werneck. Na década de 80, as pessoas não aceitavam o rap, pois consideravam este estilo musical como sendo algo violento e tipicamente de periferia. Na década de 1990, o rap ganha as rádios e a indústria fonográfica começa a dar mais atenção ao estilo. Os primeiros rappers a fazerem sucesso foram Thayde e DJ Hum. Logo a seguir começam a surgir novas caras no rap nacional : Racionais MCs, Pavilhão 9, Detentos do Rap, Câmbio Negro, Xis & Dentinho, Planet Hemp e Gabriel, O Pensador. O rap começava então a ser utilizado e misturado por outros gêneros musicais. O movimento mangue beat, por exemplo, presente na música de Chico Science & Nação Zumbi fez muito bem esta mistura. Nos dias de hoje o rap está incorporado no cenário musical brasileiro. Venceu os preconceitos e saiu da periferia para ganhar o grande público. Dezenas de cds de rap são lançados anualmente, porém o rap não perdeu sua essência de denunciar as injustiças, vividas pela pobre das periferias das grandes cidades.